quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Localização e Caracterização das Subregiões do Centro Sul
Região Centro Sul
Professor Ms. Nonato Bouth
1- Pantanal: Problemas ambientais devido a caça predatória e poluição dos rios com mercúrio da garimpagem praticada no norte do mato Grosso.
2- Triângulo Mineiro: área de influência de Uberaba e Uberlândia. Atividade pecuarista (gado zebu) e agronegócio (soja e arroz).
3- Quadrilátero Ferrífero: área delimitada pelas cidades de Belo Horizonte, Santa Bárbara, Congonhas e Mariana. Extração de ferro.
4- Vale do Jequitinhonha: apresenta pobreza extrema. Condições naturais semelhantes ao sertão (clima semi-árido, caatinga e rios intermitentes). Produção de carvão vegetal.
5- Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro: produção de petróleo (bacia de campos e pré-sal).
6- Vale do Paraíba (área compreendida entre a grande São Paulo e a Grande Rio de Janeiro). É a metrópole brasileira. Área de grande dinamismo econômico.
7- Vale do Ribeira: presença japonesa, banana e chá da índia. Uma das áreas mais pobres de São Paulo.
8- Interior Paulista: apresenta grande crescimento econômico devido a desconcentração industrial que passou a caracterizar a Grande São Paulo - Desconcentração concentrada.
9- Pontal do Paranapanema: engloba o oeste paulista e norte do Paraná - café – solo de terra roxa – MST – conflitos agrários.
10- Grande Curitiba: colonização eslava (russos, tchecos, iugoslavos e poloneses) – colonização de cidades como Lapa e Ponta Grossa.
11- Vale do Itajaí: área de colonização alemã – cidades de Blumenau, Brusque, Joinvile e Itajaí – indústria têxtil.
12- Vale do Tubarão: área de extração de carvão mineral – cidades de Criciúma, Lauro Muller, Urussanga e Siderópolis.
13- Região Serrana do Rio Grande do Sul: colonização italiana.Cultivo de uva. Colonização de cidades de Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
14- Campanha Gaúcha: região de campos, pecuária de qualidade (raça européia) e agronegócio com soja, trigo e arroz. Apresenta problemas da arenização e desertificação.
Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes, como o sudoeste do Rio Grande do Sul (veja abaixo o processo que desencadeia o problema). Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa.
Relevo
A arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em terrenos com desníveis, com partes altas e baixas.
Chuvas e vento
Temporais e ventos fortes retiram restos de vegetação e sedimentos do solo das áreas mais altas, depositando-os nas partes baixas do terreno.
Ação humana
O desmatamento e o uso inadequado do solo potencializam o depósito de sedimentos, dificultando o crescimento de nova vegetação na área.
Consequencia
Sem novas plantas, o terreno empobrece. Sua arenosidade natural é reforçada pelo acúmulo de sedimentos, o que forma os bancos de areia.
Obs: para maior compreensão consulte na internet o endereço: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=47
Professor Ms. Nonato Bouth
1- Pantanal: Problemas ambientais devido a caça predatória e poluição dos rios com mercúrio da garimpagem praticada no norte do mato Grosso.
2- Triângulo Mineiro: área de influência de Uberaba e Uberlândia. Atividade pecuarista (gado zebu) e agronegócio (soja e arroz).
3- Quadrilátero Ferrífero: área delimitada pelas cidades de Belo Horizonte, Santa Bárbara, Congonhas e Mariana. Extração de ferro.
4- Vale do Jequitinhonha: apresenta pobreza extrema. Condições naturais semelhantes ao sertão (clima semi-árido, caatinga e rios intermitentes). Produção de carvão vegetal.
5- Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro: produção de petróleo (bacia de campos e pré-sal).
6- Vale do Paraíba (área compreendida entre a grande São Paulo e a Grande Rio de Janeiro). É a metrópole brasileira. Área de grande dinamismo econômico.
7- Vale do Ribeira: presença japonesa, banana e chá da índia. Uma das áreas mais pobres de São Paulo.
8- Interior Paulista: apresenta grande crescimento econômico devido a desconcentração industrial que passou a caracterizar a Grande São Paulo - Desconcentração concentrada.
9- Pontal do Paranapanema: engloba o oeste paulista e norte do Paraná - café – solo de terra roxa – MST – conflitos agrários.
10- Grande Curitiba: colonização eslava (russos, tchecos, iugoslavos e poloneses) – colonização de cidades como Lapa e Ponta Grossa.
11- Vale do Itajaí: área de colonização alemã – cidades de Blumenau, Brusque, Joinvile e Itajaí – indústria têxtil.
12- Vale do Tubarão: área de extração de carvão mineral – cidades de Criciúma, Lauro Muller, Urussanga e Siderópolis.
13- Região Serrana do Rio Grande do Sul: colonização italiana.Cultivo de uva. Colonização de cidades de Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
14- Campanha Gaúcha: região de campos, pecuária de qualidade (raça européia) e agronegócio com soja, trigo e arroz. Apresenta problemas da arenização e desertificação.
Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes, como o sudoeste do Rio Grande do Sul (veja abaixo o processo que desencadeia o problema). Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa.
Relevo
A arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em terrenos com desníveis, com partes altas e baixas.
Chuvas e vento
Temporais e ventos fortes retiram restos de vegetação e sedimentos do solo das áreas mais altas, depositando-os nas partes baixas do terreno.
Ação humana
O desmatamento e o uso inadequado do solo potencializam o depósito de sedimentos, dificultando o crescimento de nova vegetação na área.
Consequencia
Sem novas plantas, o terreno empobrece. Sua arenosidade natural é reforçada pelo acúmulo de sedimentos, o que forma os bancos de areia.
Obs: para maior compreensão consulte na internet o endereço: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=47
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Quadro dos Programas, Projetos e Obras de Infraestrutura Implantados na Amazônia Pós 60
Autor: Nonato Bouth - nonatobouth@hotmail.com
Ano Programa/Projetos Características
1966 OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Política desenvolvimentista do Governo Militar para a Amazônia. Proporcionou a extinção da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia – SPVEA e criou a SUDAM.
1967 JARI - Projeto Florestal para a produção de celulose.
- Projeto mineral não metálico (caulim).
1967 ZONA FRANCA DE MANAUS - Projeto Industrial e comercial.
- Contribui para o processo de ocupação do interior da Amazônia.
1970 PIN - Abertura de novas rodovias de integração (Transamazônica e Cuiabá-Santarém).
- Promoveu projetos de colonização(nordestinos) dirigida ao longo da Transamazônica (Agróvilas).
“Terra sem homens, para hímens sem terra” e “Integrar para não entregar”.
1974 POLAMAZÔNIA - Proporcionou a criação de 15 pólos (áreas) de desenvolvimento e que seriam propicias para a prática da agropecuária e da mineração.
- O Estado direciona a infra-estrutura e migrações para esses pólos.
1980 PGC - Propunha a exploração em larga escala e de forma integrada dos recursos naturais da Amazônia Oriental. Fizeram parte do Programa Carajás os projetos Carajás e Trombetas; a hidrelétrica de Tucuruí; o Complexo Albras-Alunorte e a Alumar no Maranhão.
1981 POLONOROESTE - Propunha o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Porto Velho e ao longo da mesma implantar projetos de colonização (sulistas)
1985 PCN - Propunha a proteção da fronteira amazônica para coibir o narcotráfico, a proteção de grupos indígenas do conflito com garimpeiros e madeireiros, além de proteger recursos minerais da Amazônia, como o urânio, da cobiça internacional.
1992 SIVAM/SIPAM - Proteção tecnológica da Amazônia através de radares objetivando coibir ações ilícitas como o narcotráfico, promover o monitoramento ambiental, proteger o espaço aéreo amazônico, estudo do clima e da biodiversidade, do solo e subsolo além de identificar as nações indígenas da Amazônia.
• Projeto Trombetas: extração de bauxita em Oriximiná (rio Trombetas). Empresa responsável - Mineração Rio do Norte.
• Projeto Juruti: extração de bauxita em Juruti. Empresa responsável – Alcoa e Ominia Minérios.
• Hidrelétrica de Tucuruí: sustentação de energia dos grandes projetos. Localiza-se no rio Tocantins.
• Hidrelétrica de Belo Monte: Prevista para ser construída na volta grande do rio Xingu, no estado do Pará. Em seu novo projeto a hidrelétrica inundará 400 km de área, afetando os municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Anapú e Senador José Porfírio. Também promoverá impactos sociais aos índios Pakiçamba.
IMPACTOS DOS GRANDES PROJETOS
- Aumento da dívida externa brasileira
- Absorção de mão de obra qualificada do centro sul brasileiro.
- Alteração no perfil econômico da região afetando o extrativismo vegetal.
- Criação das Company Toiwns (cidadelas construídas e planejadas para atender a mão de obra empregada nos projetos – ex: Vila dos Cabanos, Vila da Eletronorte (Tucuruí) e Porto Trombetas em Oriximiná).
CAUSAS DO DESMATAMENTO
- Grandes projetos mineradores
- Extração de madeira para fins comerciais
- Abertura de rodovias e outras obras de infra-estrutura
- Pecuária
- Agronegócio (Soja)
CONSEQUENCIA DO DESMATAMENTO
- Perda da Biodiversidade
- Empobrecimento do solo
- Aumento da temperatura
- Alteração no índice pluviométrico (chuvas)
A partir da implementação das rodovias do Programa de Integração Nacional (PIN), o espaço amazônico passou a iniciar um processo de reorganização, com as seguintes mudanças:
A perda de importância sócio-econômica dos núcleos urbanos localizados próximos aos rios e que dependiam exclusivamente desse tipo de circulação.
O surgimento e o crescimento de núcleos urbanos ao longo das rodovias.
O surgimento de centros urbanos regionais passou a ser influenciado economicamente e socialmente pelas vias fluviais e pelas rodovias.
Ocorreu uma redefinição e uma maior complexidade da rede urbana amazônica, pois passou a ocorrer uma maior circulação de pessoas, mercadorias e capitais pelas rodovias. A rede urbana deixa de ser predominantemente dendrítica (as cidades e seu processo de circulação dependiam fundamentalmente dos rios), para ser predominantemente complexa (as cidades e seu processo de circulação passam a depender fundamentalmente das rodovias).
Ocorreu uma maior integração da Amazônia com as outras regiões do Brasil.
A intensificação de fluxos migratórios em direção as áreas localizadas as proximidades das rodovias.
Uma maior valorização das terras localizadas ao longo das rodovias.
Maior degradação dos recursos naturais da região.
Apropriação dos recursos pelo grande capital.
O ritmo de crescimento das cidades é mais intenso na Amazônia Oriental, que sofreu influência da abertura da Belém-Brasília e da instalação do PGC.
Característica da dinâmica das cidades
* Inchaço populacional nas capitais dos Estados.
* Fortalecimento de centros urbanos regionais.
* Surgimento e o crescimento de cidades em função dos projetos de colonização.
* Implantação de núcleos urbanos para atender as empresas e seus respectivos projetos.
* Retração de cidades tradicionais.
Ano Programa/Projetos Características
1966 OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Política desenvolvimentista do Governo Militar para a Amazônia. Proporcionou a extinção da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia – SPVEA e criou a SUDAM.
1967 JARI - Projeto Florestal para a produção de celulose.
- Projeto mineral não metálico (caulim).
1967 ZONA FRANCA DE MANAUS - Projeto Industrial e comercial.
- Contribui para o processo de ocupação do interior da Amazônia.
1970 PIN - Abertura de novas rodovias de integração (Transamazônica e Cuiabá-Santarém).
- Promoveu projetos de colonização(nordestinos) dirigida ao longo da Transamazônica (Agróvilas).
“Terra sem homens, para hímens sem terra” e “Integrar para não entregar”.
1974 POLAMAZÔNIA - Proporcionou a criação de 15 pólos (áreas) de desenvolvimento e que seriam propicias para a prática da agropecuária e da mineração.
- O Estado direciona a infra-estrutura e migrações para esses pólos.
1980 PGC - Propunha a exploração em larga escala e de forma integrada dos recursos naturais da Amazônia Oriental. Fizeram parte do Programa Carajás os projetos Carajás e Trombetas; a hidrelétrica de Tucuruí; o Complexo Albras-Alunorte e a Alumar no Maranhão.
1981 POLONOROESTE - Propunha o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Porto Velho e ao longo da mesma implantar projetos de colonização (sulistas)
1985 PCN - Propunha a proteção da fronteira amazônica para coibir o narcotráfico, a proteção de grupos indígenas do conflito com garimpeiros e madeireiros, além de proteger recursos minerais da Amazônia, como o urânio, da cobiça internacional.
1992 SIVAM/SIPAM - Proteção tecnológica da Amazônia através de radares objetivando coibir ações ilícitas como o narcotráfico, promover o monitoramento ambiental, proteger o espaço aéreo amazônico, estudo do clima e da biodiversidade, do solo e subsolo além de identificar as nações indígenas da Amazônia.
• Projeto Trombetas: extração de bauxita em Oriximiná (rio Trombetas). Empresa responsável - Mineração Rio do Norte.
• Projeto Juruti: extração de bauxita em Juruti. Empresa responsável – Alcoa e Ominia Minérios.
• Hidrelétrica de Tucuruí: sustentação de energia dos grandes projetos. Localiza-se no rio Tocantins.
• Hidrelétrica de Belo Monte: Prevista para ser construída na volta grande do rio Xingu, no estado do Pará. Em seu novo projeto a hidrelétrica inundará 400 km de área, afetando os municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Anapú e Senador José Porfírio. Também promoverá impactos sociais aos índios Pakiçamba.
IMPACTOS DOS GRANDES PROJETOS
- Aumento da dívida externa brasileira
- Absorção de mão de obra qualificada do centro sul brasileiro.
- Alteração no perfil econômico da região afetando o extrativismo vegetal.
- Criação das Company Toiwns (cidadelas construídas e planejadas para atender a mão de obra empregada nos projetos – ex: Vila dos Cabanos, Vila da Eletronorte (Tucuruí) e Porto Trombetas em Oriximiná).
CAUSAS DO DESMATAMENTO
- Grandes projetos mineradores
- Extração de madeira para fins comerciais
- Abertura de rodovias e outras obras de infra-estrutura
- Pecuária
- Agronegócio (Soja)
CONSEQUENCIA DO DESMATAMENTO
- Perda da Biodiversidade
- Empobrecimento do solo
- Aumento da temperatura
- Alteração no índice pluviométrico (chuvas)
A partir da implementação das rodovias do Programa de Integração Nacional (PIN), o espaço amazônico passou a iniciar um processo de reorganização, com as seguintes mudanças:
A perda de importância sócio-econômica dos núcleos urbanos localizados próximos aos rios e que dependiam exclusivamente desse tipo de circulação.
O surgimento e o crescimento de núcleos urbanos ao longo das rodovias.
O surgimento de centros urbanos regionais passou a ser influenciado economicamente e socialmente pelas vias fluviais e pelas rodovias.
Ocorreu uma redefinição e uma maior complexidade da rede urbana amazônica, pois passou a ocorrer uma maior circulação de pessoas, mercadorias e capitais pelas rodovias. A rede urbana deixa de ser predominantemente dendrítica (as cidades e seu processo de circulação dependiam fundamentalmente dos rios), para ser predominantemente complexa (as cidades e seu processo de circulação passam a depender fundamentalmente das rodovias).
Ocorreu uma maior integração da Amazônia com as outras regiões do Brasil.
A intensificação de fluxos migratórios em direção as áreas localizadas as proximidades das rodovias.
Uma maior valorização das terras localizadas ao longo das rodovias.
Maior degradação dos recursos naturais da região.
Apropriação dos recursos pelo grande capital.
O ritmo de crescimento das cidades é mais intenso na Amazônia Oriental, que sofreu influência da abertura da Belém-Brasília e da instalação do PGC.
Característica da dinâmica das cidades
* Inchaço populacional nas capitais dos Estados.
* Fortalecimento de centros urbanos regionais.
* Surgimento e o crescimento de cidades em função dos projetos de colonização.
* Implantação de núcleos urbanos para atender as empresas e seus respectivos projetos.
* Retração de cidades tradicionais.
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