quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Revisão UEPA/UFPA 2011
Amazônia
A diversidade interna da Amazônia pode ser resumida em termos de três macrorregiões: 1) Arco do Povoamento Adensado, que corresponde à borda meridional e oriental, do sudeste do Acre ao sul do Amapá, incluindo Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e o sudeste e nordeste do Pará;
2) Amazônia Central, que corresponde ao oeste e norte do Pará, ao norte do Amapá e ao vale do rio Madeira, no Amazonas; 3) Amazônia Ocidental, que consiste no restante do Amazonas acrescido de Roraima e do centro e oeste do Acre. Estas macrorregiões, por sua vez, podem ser divididas em sub-regiões e outras frentes de ocupação, descritas no final deste documento.
Resumindo as diferenças entre as três macrorregiões propostas, observa-se que o Arco do Povoamento Adensado concentra a maior parte da produção agropecuária, do desmatamento e da população. Na Amazônia Ocidental estão concentrados os maciços florestais, as maiores unidades de conservação e as populações indígenas e tradicionais. A fronteira em vias de ocupação da Amazônia Central constitui-se em uma transição entre uma macrorregião e outra .
Amazônia: Frente Expansão e Frente Pioneira
A fronteira é formada pela coexistência dessas frentes, de expansão e pioneira, numa situação de conflito, promovido a partir do contato entre temporalidades diferenciadas, em que, de um lado, tem-se a presença de camponeses pobres da frente de expansão e, por outro lado, os grandes grupos econômicos, fazendeiros, grileiros, equipados, em grande parte, com a mais alta tecnologia, compondo a frente pioneira.
A frente de expansão é marcada pela agricultura de roça, em que o produtor explora ao máximo o seu terreno e depois migra para outras terras para continuar o seu processo produtivo, no sentido de garantir a sua subsistência sem danos significativos ao ambiente. Por outro lado, a frente pioneira envolve diretamente a presença do dinheiro, sendo, justamente, a face da reprodução ampliada do capital. A sua expansão ocorre a partir da conversão da terra em mercadoria, com a presença de empreendedores de terra e imobiliários.
Novas Dinâmicas Regionais
As dinâmicas regionais contemporâneas na Amazônia são decorrências de novos fatores extra e intra-regionais, tais como o esgotamento das políticas públicas de ocupação do espaço e a resistência de populações regionais à expropriação de suas terras e à negação de sua identidade.
Acrescentam-se a isso os laboratórios de novas experiências, a expansão da agricultura mecanizada, a organização crescente da sociedade civil, as novas tecnologias de produção e gestão e as redes de informação e de circulação.
Da combinação desses processos resultou um novo cenário competitivo e conflitivo entre, por um lado, os interesses que defendem a conservação da biodiversidade e da floresta, vinculadas à garantia dos meios de vida de produtores familiares e comunidades tradicionais e que se expressam nos experimentos de produção sustentável e de gestão de áreas protegidas, por outro, os interesses que promovem a exploração madeireira não sustentável e a expansão desordenada da fronteira agropecuária, com fortes tendências de desconsiderar os custos sociais e ambientais para a sociedade.
A expansão da fronteira nas últimas cinco décadas alterou estruturalmente o padrão secular fundamentado na circulação fluvial e polarizado por Belém. As rodovias abertas a partir dos anos cinqüenta atraíram o povoamento para a terra firme, baseado em fluxos migratórios de agricultores familiares sem-terra de outras regiões do país, abrindo grandes clareiras na floresta.
O padrão de expansão, acompanhando as vias de circulação, sem a formação de redes densas de cidades e transportes, vem sendo redesenhado por novos eixos de transporte e infra-estrutura ao longo dos quais se concentram os investimentos públicos e privados, os migrantes e os núcleos urbanos. Gera-se forte pressão sobre o meio ambiente em termos de desmatamentos, queimadas e conflitos fundiários em faixas em torno de 100 km de cada margem das estradas, muitas vezes abertas de forma clandestina.
Em vez de grandes deslocamentos migratórios inter-regionais, o aumento populacional deve-se cada vez mais ao crescimento vegetativo da população regional, devido à fecundidade ainda elevada e mortalidade decrescente. O quadro atual é de população excedente, sem espaço no mercado de trabalho, que se desloca em busca de inserção econômica e social. Ademais, quando ocorre crescimento acelerado e localizado, as necessidades de investimento público são fortes e a capacidade de resposta reduzida.
A população urbana na Região Amazônica representava, em 2000, 68% de sua população total, índice abaixo da média nacional (81%). Atualmente, todo o crescimento demográfico ocorre nas áreas urbanas, com a população rural estagnada ou mesmo em decréscimo, não obstante a expansão de novas “frentes de ocupação”. Em 2005, para uma população total estimada em 23,61 milhões de habitantes, a população urbana girava em torno dos 17 milhões, ou 72% do total.
A diversidade interna da Amazônia pode ser resumida em termos de três macrorregiões: 1) Arco do Povoamento Adensado, que corresponde à borda meridional e oriental, do sudeste do Acre ao sul do Amapá, incluindo Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e o sudeste e nordeste do Pará;
2) Amazônia Central, que corresponde ao oeste e norte do Pará, ao norte do Amapá e ao vale do rio Madeira, no Amazonas; 3) Amazônia Ocidental, que consiste no restante do Amazonas acrescido de Roraima e do centro e oeste do Acre. Estas macrorregiões, por sua vez, podem ser divididas em sub-regiões e outras frentes de ocupação, descritas no final deste documento.
Resumindo as diferenças entre as três macrorregiões propostas, observa-se que o Arco do Povoamento Adensado concentra a maior parte da produção agropecuária, do desmatamento e da população. Na Amazônia Ocidental estão concentrados os maciços florestais, as maiores unidades de conservação e as populações indígenas e tradicionais. A fronteira em vias de ocupação da Amazônia Central constitui-se em uma transição entre uma macrorregião e outra .
Amazônia: Frente Expansão e Frente Pioneira
A fronteira é formada pela coexistência dessas frentes, de expansão e pioneira, numa situação de conflito, promovido a partir do contato entre temporalidades diferenciadas, em que, de um lado, tem-se a presença de camponeses pobres da frente de expansão e, por outro lado, os grandes grupos econômicos, fazendeiros, grileiros, equipados, em grande parte, com a mais alta tecnologia, compondo a frente pioneira.
A frente de expansão é marcada pela agricultura de roça, em que o produtor explora ao máximo o seu terreno e depois migra para outras terras para continuar o seu processo produtivo, no sentido de garantir a sua subsistência sem danos significativos ao ambiente. Por outro lado, a frente pioneira envolve diretamente a presença do dinheiro, sendo, justamente, a face da reprodução ampliada do capital. A sua expansão ocorre a partir da conversão da terra em mercadoria, com a presença de empreendedores de terra e imobiliários.
Novas Dinâmicas Regionais
As dinâmicas regionais contemporâneas na Amazônia são decorrências de novos fatores extra e intra-regionais, tais como o esgotamento das políticas públicas de ocupação do espaço e a resistência de populações regionais à expropriação de suas terras e à negação de sua identidade.
Acrescentam-se a isso os laboratórios de novas experiências, a expansão da agricultura mecanizada, a organização crescente da sociedade civil, as novas tecnologias de produção e gestão e as redes de informação e de circulação.
Da combinação desses processos resultou um novo cenário competitivo e conflitivo entre, por um lado, os interesses que defendem a conservação da biodiversidade e da floresta, vinculadas à garantia dos meios de vida de produtores familiares e comunidades tradicionais e que se expressam nos experimentos de produção sustentável e de gestão de áreas protegidas, por outro, os interesses que promovem a exploração madeireira não sustentável e a expansão desordenada da fronteira agropecuária, com fortes tendências de desconsiderar os custos sociais e ambientais para a sociedade.
A expansão da fronteira nas últimas cinco décadas alterou estruturalmente o padrão secular fundamentado na circulação fluvial e polarizado por Belém. As rodovias abertas a partir dos anos cinqüenta atraíram o povoamento para a terra firme, baseado em fluxos migratórios de agricultores familiares sem-terra de outras regiões do país, abrindo grandes clareiras na floresta.
O padrão de expansão, acompanhando as vias de circulação, sem a formação de redes densas de cidades e transportes, vem sendo redesenhado por novos eixos de transporte e infra-estrutura ao longo dos quais se concentram os investimentos públicos e privados, os migrantes e os núcleos urbanos. Gera-se forte pressão sobre o meio ambiente em termos de desmatamentos, queimadas e conflitos fundiários em faixas em torno de 100 km de cada margem das estradas, muitas vezes abertas de forma clandestina.
Em vez de grandes deslocamentos migratórios inter-regionais, o aumento populacional deve-se cada vez mais ao crescimento vegetativo da população regional, devido à fecundidade ainda elevada e mortalidade decrescente. O quadro atual é de população excedente, sem espaço no mercado de trabalho, que se desloca em busca de inserção econômica e social. Ademais, quando ocorre crescimento acelerado e localizado, as necessidades de investimento público são fortes e a capacidade de resposta reduzida.
A população urbana na Região Amazônica representava, em 2000, 68% de sua população total, índice abaixo da média nacional (81%). Atualmente, todo o crescimento demográfico ocorre nas áreas urbanas, com a população rural estagnada ou mesmo em decréscimo, não obstante a expansão de novas “frentes de ocupação”. Em 2005, para uma população total estimada em 23,61 milhões de habitantes, a população urbana girava em torno dos 17 milhões, ou 72% do total.
sábado, 9 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Localização e Caracterização das Subregiões do Centro Sul
Região Centro Sul
Professor Ms. Nonato Bouth
1- Pantanal: Problemas ambientais devido a caça predatória e poluição dos rios com mercúrio da garimpagem praticada no norte do mato Grosso.
2- Triângulo Mineiro: área de influência de Uberaba e Uberlândia. Atividade pecuarista (gado zebu) e agronegócio (soja e arroz).
3- Quadrilátero Ferrífero: área delimitada pelas cidades de Belo Horizonte, Santa Bárbara, Congonhas e Mariana. Extração de ferro.
4- Vale do Jequitinhonha: apresenta pobreza extrema. Condições naturais semelhantes ao sertão (clima semi-árido, caatinga e rios intermitentes). Produção de carvão vegetal.
5- Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro: produção de petróleo (bacia de campos e pré-sal).
6- Vale do Paraíba (área compreendida entre a grande São Paulo e a Grande Rio de Janeiro). É a metrópole brasileira. Área de grande dinamismo econômico.
7- Vale do Ribeira: presença japonesa, banana e chá da índia. Uma das áreas mais pobres de São Paulo.
8- Interior Paulista: apresenta grande crescimento econômico devido a desconcentração industrial que passou a caracterizar a Grande São Paulo - Desconcentração concentrada.
9- Pontal do Paranapanema: engloba o oeste paulista e norte do Paraná - café – solo de terra roxa – MST – conflitos agrários.
10- Grande Curitiba: colonização eslava (russos, tchecos, iugoslavos e poloneses) – colonização de cidades como Lapa e Ponta Grossa.
11- Vale do Itajaí: área de colonização alemã – cidades de Blumenau, Brusque, Joinvile e Itajaí – indústria têxtil.
12- Vale do Tubarão: área de extração de carvão mineral – cidades de Criciúma, Lauro Muller, Urussanga e Siderópolis.
13- Região Serrana do Rio Grande do Sul: colonização italiana.Cultivo de uva. Colonização de cidades de Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
14- Campanha Gaúcha: região de campos, pecuária de qualidade (raça européia) e agronegócio com soja, trigo e arroz. Apresenta problemas da arenização e desertificação.
Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes, como o sudoeste do Rio Grande do Sul (veja abaixo o processo que desencadeia o problema). Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa.
Relevo
A arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em terrenos com desníveis, com partes altas e baixas.
Chuvas e vento
Temporais e ventos fortes retiram restos de vegetação e sedimentos do solo das áreas mais altas, depositando-os nas partes baixas do terreno.
Ação humana
O desmatamento e o uso inadequado do solo potencializam o depósito de sedimentos, dificultando o crescimento de nova vegetação na área.
Consequencia
Sem novas plantas, o terreno empobrece. Sua arenosidade natural é reforçada pelo acúmulo de sedimentos, o que forma os bancos de areia.
Obs: para maior compreensão consulte na internet o endereço: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=47
Professor Ms. Nonato Bouth
1- Pantanal: Problemas ambientais devido a caça predatória e poluição dos rios com mercúrio da garimpagem praticada no norte do mato Grosso.
2- Triângulo Mineiro: área de influência de Uberaba e Uberlândia. Atividade pecuarista (gado zebu) e agronegócio (soja e arroz).
3- Quadrilátero Ferrífero: área delimitada pelas cidades de Belo Horizonte, Santa Bárbara, Congonhas e Mariana. Extração de ferro.
4- Vale do Jequitinhonha: apresenta pobreza extrema. Condições naturais semelhantes ao sertão (clima semi-árido, caatinga e rios intermitentes). Produção de carvão vegetal.
5- Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro: produção de petróleo (bacia de campos e pré-sal).
6- Vale do Paraíba (área compreendida entre a grande São Paulo e a Grande Rio de Janeiro). É a metrópole brasileira. Área de grande dinamismo econômico.
7- Vale do Ribeira: presença japonesa, banana e chá da índia. Uma das áreas mais pobres de São Paulo.
8- Interior Paulista: apresenta grande crescimento econômico devido a desconcentração industrial que passou a caracterizar a Grande São Paulo - Desconcentração concentrada.
9- Pontal do Paranapanema: engloba o oeste paulista e norte do Paraná - café – solo de terra roxa – MST – conflitos agrários.
10- Grande Curitiba: colonização eslava (russos, tchecos, iugoslavos e poloneses) – colonização de cidades como Lapa e Ponta Grossa.
11- Vale do Itajaí: área de colonização alemã – cidades de Blumenau, Brusque, Joinvile e Itajaí – indústria têxtil.
12- Vale do Tubarão: área de extração de carvão mineral – cidades de Criciúma, Lauro Muller, Urussanga e Siderópolis.
13- Região Serrana do Rio Grande do Sul: colonização italiana.Cultivo de uva. Colonização de cidades de Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
14- Campanha Gaúcha: região de campos, pecuária de qualidade (raça européia) e agronegócio com soja, trigo e arroz. Apresenta problemas da arenização e desertificação.
Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes, como o sudoeste do Rio Grande do Sul (veja abaixo o processo que desencadeia o problema). Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa.
Relevo
A arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em terrenos com desníveis, com partes altas e baixas.
Chuvas e vento
Temporais e ventos fortes retiram restos de vegetação e sedimentos do solo das áreas mais altas, depositando-os nas partes baixas do terreno.
Ação humana
O desmatamento e o uso inadequado do solo potencializam o depósito de sedimentos, dificultando o crescimento de nova vegetação na área.
Consequencia
Sem novas plantas, o terreno empobrece. Sua arenosidade natural é reforçada pelo acúmulo de sedimentos, o que forma os bancos de areia.
Obs: para maior compreensão consulte na internet o endereço: http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=47
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Quadro dos Programas, Projetos e Obras de Infraestrutura Implantados na Amazônia Pós 60
Autor: Nonato Bouth - nonatobouth@hotmail.com
Ano Programa/Projetos Características
1966 OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Política desenvolvimentista do Governo Militar para a Amazônia. Proporcionou a extinção da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia – SPVEA e criou a SUDAM.
1967 JARI - Projeto Florestal para a produção de celulose.
- Projeto mineral não metálico (caulim).
1967 ZONA FRANCA DE MANAUS - Projeto Industrial e comercial.
- Contribui para o processo de ocupação do interior da Amazônia.
1970 PIN - Abertura de novas rodovias de integração (Transamazônica e Cuiabá-Santarém).
- Promoveu projetos de colonização(nordestinos) dirigida ao longo da Transamazônica (Agróvilas).
“Terra sem homens, para hímens sem terra” e “Integrar para não entregar”.
1974 POLAMAZÔNIA - Proporcionou a criação de 15 pólos (áreas) de desenvolvimento e que seriam propicias para a prática da agropecuária e da mineração.
- O Estado direciona a infra-estrutura e migrações para esses pólos.
1980 PGC - Propunha a exploração em larga escala e de forma integrada dos recursos naturais da Amazônia Oriental. Fizeram parte do Programa Carajás os projetos Carajás e Trombetas; a hidrelétrica de Tucuruí; o Complexo Albras-Alunorte e a Alumar no Maranhão.
1981 POLONOROESTE - Propunha o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Porto Velho e ao longo da mesma implantar projetos de colonização (sulistas)
1985 PCN - Propunha a proteção da fronteira amazônica para coibir o narcotráfico, a proteção de grupos indígenas do conflito com garimpeiros e madeireiros, além de proteger recursos minerais da Amazônia, como o urânio, da cobiça internacional.
1992 SIVAM/SIPAM - Proteção tecnológica da Amazônia através de radares objetivando coibir ações ilícitas como o narcotráfico, promover o monitoramento ambiental, proteger o espaço aéreo amazônico, estudo do clima e da biodiversidade, do solo e subsolo além de identificar as nações indígenas da Amazônia.
• Projeto Trombetas: extração de bauxita em Oriximiná (rio Trombetas). Empresa responsável - Mineração Rio do Norte.
• Projeto Juruti: extração de bauxita em Juruti. Empresa responsável – Alcoa e Ominia Minérios.
• Hidrelétrica de Tucuruí: sustentação de energia dos grandes projetos. Localiza-se no rio Tocantins.
• Hidrelétrica de Belo Monte: Prevista para ser construída na volta grande do rio Xingu, no estado do Pará. Em seu novo projeto a hidrelétrica inundará 400 km de área, afetando os municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Anapú e Senador José Porfírio. Também promoverá impactos sociais aos índios Pakiçamba.
IMPACTOS DOS GRANDES PROJETOS
- Aumento da dívida externa brasileira
- Absorção de mão de obra qualificada do centro sul brasileiro.
- Alteração no perfil econômico da região afetando o extrativismo vegetal.
- Criação das Company Toiwns (cidadelas construídas e planejadas para atender a mão de obra empregada nos projetos – ex: Vila dos Cabanos, Vila da Eletronorte (Tucuruí) e Porto Trombetas em Oriximiná).
CAUSAS DO DESMATAMENTO
- Grandes projetos mineradores
- Extração de madeira para fins comerciais
- Abertura de rodovias e outras obras de infra-estrutura
- Pecuária
- Agronegócio (Soja)
CONSEQUENCIA DO DESMATAMENTO
- Perda da Biodiversidade
- Empobrecimento do solo
- Aumento da temperatura
- Alteração no índice pluviométrico (chuvas)
A partir da implementação das rodovias do Programa de Integração Nacional (PIN), o espaço amazônico passou a iniciar um processo de reorganização, com as seguintes mudanças:
A perda de importância sócio-econômica dos núcleos urbanos localizados próximos aos rios e que dependiam exclusivamente desse tipo de circulação.
O surgimento e o crescimento de núcleos urbanos ao longo das rodovias.
O surgimento de centros urbanos regionais passou a ser influenciado economicamente e socialmente pelas vias fluviais e pelas rodovias.
Ocorreu uma redefinição e uma maior complexidade da rede urbana amazônica, pois passou a ocorrer uma maior circulação de pessoas, mercadorias e capitais pelas rodovias. A rede urbana deixa de ser predominantemente dendrítica (as cidades e seu processo de circulação dependiam fundamentalmente dos rios), para ser predominantemente complexa (as cidades e seu processo de circulação passam a depender fundamentalmente das rodovias).
Ocorreu uma maior integração da Amazônia com as outras regiões do Brasil.
A intensificação de fluxos migratórios em direção as áreas localizadas as proximidades das rodovias.
Uma maior valorização das terras localizadas ao longo das rodovias.
Maior degradação dos recursos naturais da região.
Apropriação dos recursos pelo grande capital.
O ritmo de crescimento das cidades é mais intenso na Amazônia Oriental, que sofreu influência da abertura da Belém-Brasília e da instalação do PGC.
Característica da dinâmica das cidades
* Inchaço populacional nas capitais dos Estados.
* Fortalecimento de centros urbanos regionais.
* Surgimento e o crescimento de cidades em função dos projetos de colonização.
* Implantação de núcleos urbanos para atender as empresas e seus respectivos projetos.
* Retração de cidades tradicionais.
Ano Programa/Projetos Características
1966 OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Política desenvolvimentista do Governo Militar para a Amazônia. Proporcionou a extinção da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia – SPVEA e criou a SUDAM.
1967 JARI - Projeto Florestal para a produção de celulose.
- Projeto mineral não metálico (caulim).
1967 ZONA FRANCA DE MANAUS - Projeto Industrial e comercial.
- Contribui para o processo de ocupação do interior da Amazônia.
1970 PIN - Abertura de novas rodovias de integração (Transamazônica e Cuiabá-Santarém).
- Promoveu projetos de colonização(nordestinos) dirigida ao longo da Transamazônica (Agróvilas).
“Terra sem homens, para hímens sem terra” e “Integrar para não entregar”.
1974 POLAMAZÔNIA - Proporcionou a criação de 15 pólos (áreas) de desenvolvimento e que seriam propicias para a prática da agropecuária e da mineração.
- O Estado direciona a infra-estrutura e migrações para esses pólos.
1980 PGC - Propunha a exploração em larga escala e de forma integrada dos recursos naturais da Amazônia Oriental. Fizeram parte do Programa Carajás os projetos Carajás e Trombetas; a hidrelétrica de Tucuruí; o Complexo Albras-Alunorte e a Alumar no Maranhão.
1981 POLONOROESTE - Propunha o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Porto Velho e ao longo da mesma implantar projetos de colonização (sulistas)
1985 PCN - Propunha a proteção da fronteira amazônica para coibir o narcotráfico, a proteção de grupos indígenas do conflito com garimpeiros e madeireiros, além de proteger recursos minerais da Amazônia, como o urânio, da cobiça internacional.
1992 SIVAM/SIPAM - Proteção tecnológica da Amazônia através de radares objetivando coibir ações ilícitas como o narcotráfico, promover o monitoramento ambiental, proteger o espaço aéreo amazônico, estudo do clima e da biodiversidade, do solo e subsolo além de identificar as nações indígenas da Amazônia.
• Projeto Trombetas: extração de bauxita em Oriximiná (rio Trombetas). Empresa responsável - Mineração Rio do Norte.
• Projeto Juruti: extração de bauxita em Juruti. Empresa responsável – Alcoa e Ominia Minérios.
• Hidrelétrica de Tucuruí: sustentação de energia dos grandes projetos. Localiza-se no rio Tocantins.
• Hidrelétrica de Belo Monte: Prevista para ser construída na volta grande do rio Xingu, no estado do Pará. Em seu novo projeto a hidrelétrica inundará 400 km de área, afetando os municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Anapú e Senador José Porfírio. Também promoverá impactos sociais aos índios Pakiçamba.
IMPACTOS DOS GRANDES PROJETOS
- Aumento da dívida externa brasileira
- Absorção de mão de obra qualificada do centro sul brasileiro.
- Alteração no perfil econômico da região afetando o extrativismo vegetal.
- Criação das Company Toiwns (cidadelas construídas e planejadas para atender a mão de obra empregada nos projetos – ex: Vila dos Cabanos, Vila da Eletronorte (Tucuruí) e Porto Trombetas em Oriximiná).
CAUSAS DO DESMATAMENTO
- Grandes projetos mineradores
- Extração de madeira para fins comerciais
- Abertura de rodovias e outras obras de infra-estrutura
- Pecuária
- Agronegócio (Soja)
CONSEQUENCIA DO DESMATAMENTO
- Perda da Biodiversidade
- Empobrecimento do solo
- Aumento da temperatura
- Alteração no índice pluviométrico (chuvas)
A partir da implementação das rodovias do Programa de Integração Nacional (PIN), o espaço amazônico passou a iniciar um processo de reorganização, com as seguintes mudanças:
A perda de importância sócio-econômica dos núcleos urbanos localizados próximos aos rios e que dependiam exclusivamente desse tipo de circulação.
O surgimento e o crescimento de núcleos urbanos ao longo das rodovias.
O surgimento de centros urbanos regionais passou a ser influenciado economicamente e socialmente pelas vias fluviais e pelas rodovias.
Ocorreu uma redefinição e uma maior complexidade da rede urbana amazônica, pois passou a ocorrer uma maior circulação de pessoas, mercadorias e capitais pelas rodovias. A rede urbana deixa de ser predominantemente dendrítica (as cidades e seu processo de circulação dependiam fundamentalmente dos rios), para ser predominantemente complexa (as cidades e seu processo de circulação passam a depender fundamentalmente das rodovias).
Ocorreu uma maior integração da Amazônia com as outras regiões do Brasil.
A intensificação de fluxos migratórios em direção as áreas localizadas as proximidades das rodovias.
Uma maior valorização das terras localizadas ao longo das rodovias.
Maior degradação dos recursos naturais da região.
Apropriação dos recursos pelo grande capital.
O ritmo de crescimento das cidades é mais intenso na Amazônia Oriental, que sofreu influência da abertura da Belém-Brasília e da instalação do PGC.
Característica da dinâmica das cidades
* Inchaço populacional nas capitais dos Estados.
* Fortalecimento de centros urbanos regionais.
* Surgimento e o crescimento de cidades em função dos projetos de colonização.
* Implantação de núcleos urbanos para atender as empresas e seus respectivos projetos.
* Retração de cidades tradicionais.
sábado, 24 de julho de 2010
Agradecimento a Família Impacto
O Professor Nonato Bouth agradece a toda família do colégio Impacto de Belém do Pará, em especial aos professores Francisco e Silvana Gemaque pela contribuição que deram para que o mesmo desenvolvesse seu trabalho de pesquisa aprovado na Universidade Autónoma de Asunción com Magna Lauda.
AGORA SIM, MESTRE EM EDUCAÇÃO!
Hoje, 23/07/2010 é um dia feliz para todos da família do professor Nonato Bouth, pois nessa data o referido professor defendeu, na Universidad Autónoma de Asunción, sua dissertação de mestrado com o seguinte tema: "Metodologia da Avaliação de Docentes: Equívocos e Reflexos Comportamentais Pedagógicos", obtendo da banca avaliadora aprovação com magna lauda.
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